terça-feira, 16 de agosto de 2011

Aquele Tal de Amor... - Jean Carlo Araújo

Te escrevi poesias,
Disse coisas em demasia,
Mostrei-te o que queria,

Te fiz um verso,
Te quis por perto,
Te assumi!

O que fazes por mim?
Colocaste fim àquele tal de amor.

Faz um tempo...

É faz um tempinho que não posto nada né, então aí vai uma novinha!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

? - Jean Carlo Araújo

Essa tormenta não me deixa,

Sem trégua, sem chance, sem sentido; nenhum,

Ou com todos os sentidos,

Apurados, deturpados, insanos.

Minhas paredes me protegem,

Me cegam,

Me fazem lamentar.

Lamentos atemporais,

Sem rumo, sem prosa,

Fazem questionar,

Porquê?

São perguntas infindas,

Poços e berlindas,

Pra cair e evitar.

sábado, 25 de junho de 2011

Achados e Perdidos – Jean Carlo Araújo

As vezes me perco em meus próprios pensamentos,

Questiono a verdade, invisto na mentira, ao menos quero ver até onde vai.

Vou eu, perdido entre fatos, vagando por relatos, testando o meu tato e crença.

Paródias de mim mesmo, paralelos.

Sou como todos e como poucos, abusando dessa incrível máquina de criar argumentos, o ser humano é muitas vezes ausente.

Somos cruz e espada, oito ou oitenta, e ainda assim mantemos forte a boa vontade de acreditar.

Belo.

As vezes fujo tanto de mim que acabo me encontrando sem querer, me vejo, aceno um oi e adeus, tudo de uma só vez.

Estar presente em si é ótimo, participar da sua própria vida é opcional, tem gente que só existe, outros realmente vivem, ensinam, aprendem, estão presentes de alma.

O próximo é você mesmo, mas você mesmo é o próximo?

Existem argumentos para tudo, teorias, conspirações, histórias e estórias, devaneios, realidade, verdade e mentira, chuva, sol e os dois as vezes estão juntos.

Como um casal que discute, cada um por sua verdade ou pela mentira do outro. Perdidos.

Torço para que façamos força e possamos nos encontrar. Se procure aí! Agora!

Onde você está? Não é tão fácil né.

As vezes demoro, mas agora estou bem mais perto de quem realmente sou.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Reflita - Jean Carlo Araújo

Porque a dor é fato,

A paixão coicidência,

E o amor denso como só ele pode ser?

O que é mais prático?

O que é mais tátil?

O que é mais anárquico?

Que a vida machuca é fato,

Que coincidem atos é tétrico,

Que o amor pesa e é de longe mais pesado que o ar!

Mais pesado que o ar?

Me questiono, contradigo,

Cuidas do amor que tens contigo?

O mais nobre sentimento conhecido,

O mais bonito, sombrio e indigno ato,

Ato, fato?

O amor move!

Mexe!

Remexe!

O amor dita, cita e incita!

O amor é pleno pra quem sabe amar,

Duro pra quem não se dispõe a tentar,

E belo pra quem conhece seu lugar!

Amor? Amar? Coincidir? Machucar?

Cada um sabe onde pisa, cada um tem seu lugar.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O Início...


Tudo tem começo e meio,

Nem de longe tenho coragem de dizer que TUDO tem um fim.

Quase tudo acaba, quase...

Vou aproveitar o início e o meio sem pensar nesse tal de fim.

Sejam muito bem vindos ao meu novo espaço, onde postarei alguns contos e poesias que tomam conta de minha cabeça e espírito, ponho pra fora como escape, como se abrisse uma torneira que jorra "coisas" sem explicação, elas se mostram e eu as escrevo como um desabafo sem mágoas, são seres vivos, expelidos sem pudor ou edição. São o que são.

Se gostarem divulguem!

Um grande abraço e espero que aproveitem!

Meu Mar - Jean Carlo Araújo

Entro e saio,

Me esvaio de atrasos,

Alma, palavra que move,

Amor, palavra que absorve todo meu eu.

Frio, quente,

Depende da gente optar,

Relacionamentos com opções,

Como provas de múltipla escolha,

Esse amar só meu,

Pelo jeito seu de se mostar,

Uma palavra, um trago,

Como um olhar ou afago que me fazem sonhar.

Querer é a palavra,

Querer estar é o que quero,

Fazendo parte do elo que nos une nesse mar.

Mar de gente?

Mar de água?

Mar de sonhos que deságua em seus cabelos,

Corpo que guarda teu cheiro,

Mar dos meus sentimentos.

Mar de ondas que aumentam com os ventos,

Mar que me faz apaixonar,

Todos os dias pela mesma Eva,

Situação que eleva a preciosidade de acordar,

Única e exclusivamente pra te amar!